A Intercessão Como Arma de Ataque e de Defesa


“Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os Principados e Potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6.12).



O inimigo de nossas almas vive em constante batalha, para levar a efeito os seus planos diabólicos, aproveitando-se do desconhecimento de muitos, que pela falta de intimidade com Deus, despreza a Armadura do Senhor deixada a nossa disposição, com a qual estaremos revestidos para o embate contra o inimigo.



A Igreja de Cristo, tendo como principal Missão, dar continuidade da Obra que Jesus iniciou (I Jo 3.8b), necessita agora de um revestimento espiritual para assumir o seu papel de intercessora, tendo em vista a importância das suplicas e orações em favor dos necessitados “Muito pode, por sua eficácia, as suplicas dos justos” (Tg 5.16). Desta forma, iremos considerar alguns aspectos que demonstram a eficácia da intercessão como eficiente arma de ataque ao adversário de nossas almas.



Se quisermos ter vitórias no mundo espiritual, precisamos conhecer o nosso adversário, contra quem estamos em constante batalha. Segue abaixo uma ilustração sobre o que seria uma reunião no inferno:



UMA REUNIÃO NO INFERNO

Satanás: Amigos vamos discutir sobre os cristãos comprometidos com Jesus. Vocês sabem que eles se reúnem para orar, e isso tem que ser evitado.

Lúcifer: Concordo. Que cosa detestável é a oração! Temos que acabar com a oração dos justos. Elas podem muito em seus efeitos!

Apesar de tudo que já fizemos, enquanto dois ou três se reunirem para orar, corremos perigo!

Espírito de Preguiça: Quero contribuir. Vou sugerir que as reuniões sejam em lugares distantes ou que o tempo não está bom ou ainda que bons filmes estarão passando na TV, e assim impeço que os cristãos se reúnam para orar.

Espírito de Dúvida: Lançarei a duvida quanto às promessas da Palavra de Deus!

Espírito de Profanação: Eu farei com que alguns não prestem atenção e fiquem cochichando e brincando durante o culto!

Espírito de Comodismo: Darei o meu auxilio fazendo com que alguns pensem que não precisam ir a igreja, que podem orar e aprender a sós, em suas casas.

Espírito de Suspeita: Vou semear a desconfiança fazendo com que alguns se julguem esprezados e menos importantes na igreja, e assim deixem de freqüentá-la.

Espírito de Engano: Eu me encarrego de iludir alguns, fazendo-os pensar que são melhores, mais santos, e os deixarei mais preocupados em se mostrar para os homens do que para cultuar a Deus.

Satanás: Vamos destruí-los acabando com as assembléias dos santos (surge um espírito vindo da terra)

Espírito Mensageiro de satanás: Trago péssimas noticias. Alguns intercessores  sinceros e dedicados assumiram o compromisso de orar independente de qualquer circunstancia.

Lúcifer: Mas é pouca gente. “Uma andorinha só não faz verão”.

Satanás: São poucos, mas é gente que crê! E se eles crêem, nada podemos fazer! Mais cedo ou mais tarde, pela fé, conseguem transformar a situação que provocamos! Nada podemos fazer contra a fé dos que amam a JESUS...

E a reunião acabou... 




Esta é uma ilustração que mostra o quanto o inimigo trabalha de forma articulada contra a Igreja de Cristo, nos exortando a estar sempre vigilantes.



CARACTERÍSTICAS DE UM INTERCESSOR

Unção. Todo intercessor precisa possuir a unção de Deus. Em Atos 1.8 está escrito: “Mas recebereis Poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra”.

A palavra UNGIR, significa capacitar, autorizar, habilitar a uma pessoa para que faça algo. Esta unção irá diferenciar o intercessor daqueles que apenas oram por alguma necessidade, uma vez que sua condição não lhe permite cessar de interceder enquanto não obtém a resposta ao seu clamor. O intercessor sente o peso da necessidade em sua alma, o que faz com que considere, sempre, a urgência do ministério que lhe foi atribuído pelo Senhor.



Santificação e Consagração. Estas são armas de defesa de um intercessor (II Tm 2.21) “De sorte que, se alguém se purificar dessas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor e preparado para toda boa obra”. Deus, jamais usará um intercessor despreparado, indisciplinado, desorganizado, sem consciência do que realmente significa a Obra para a qual foi chamado.



Para ser um intercessor segundo o coração de Deus, é fundamental um viver santo, que é a característica de todos os servos e servas do Senhor. “Santificai-vos, porque amanhã farei maravilhas no meio de vos” (Josué 3.5).



Discernimento. Todo intercessor precisa empunhar em todo tempo essa Arma de Defesa. O Senhor Jesus a usava constantemente, por esta razão sempre foi vitorioso nos confrontos com as forças espirituais opositoras. O discernimento é um Dom do Espírito Santo para perceber o que está no espírito do homem. Seu propósito é ver o que está oculto dentro da natureza humana. “A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar o teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal...” (I Rs 3.9).



Jejum. É uma Arma de Apoio para o intercessor. Através dele, mortificamos a carne e fortalecemos o espírito, nos tornando mais aptos para a batalha espiritual.

• O Povo de Israel obteve grandes vitórias (I Sm 7.6)

• A Palavra profética exorta promover o jejum (Jl 1.14)

• Foi praticado por Moises (Ex 34.2)

• Daniel foi vitorioso porque jejuou (Dn 10.3)

• Os líderes da Igreja de Cristo devem jejuar.     



A IMPORTANCIA DA AMADURA DE DEUS (Ef 6.10-18)

1 – O Cinto da Verdade


• Ele é o principio – a primeira de todas as coisas

• Ele combate toda mentira, falsidade e engano

• A verdade nos diz quem somos e quem é o inimigo

• A verdade nos dá uma visão correta dos campos de batalha

• A verdade cingida nos lombos nos dá firmeza na hora da batalha

• Ela triunfa de forma final e total sobre os inimigos

• Ela está ligada ao caráter e com ele se relaciona.


2 – A Couraça da Justiça

• Serve de proteção eficaz contra os ataques do inimigo

• Sem a justiça a armadura fica vulnerável

• A verdade atua no íntimo, a justiça no exterior

• Ela cobre os órgãos vitais do corpo e os protegem

• É a própria justiça de Deus que nos dá proteção


3 – O Evangelho da Paz

• Com os pés desprotegidos os soldados não podem caminhar

• Exercito que marcha vitoriosamente deixando marcas de paz

• Se faz presente onde deus enviar

• É conduzido no caminho da retidão

• Significa prontidão, ordem, submissão e atenção.



4 – O Escudo da Fé

• Protege o soldado da cabeça aos pés

• Revela uma postura espiritual adequada

• Neutraliza e destrói totalmente os dardos do inimigo

• Revela as convicções da alma do intercessor

• Cresce, agiganta-se, quanto mais for utilizado.



5 – O Capacete da Salvação

• A Cabeça “mente” é alvo prioritário do inimigo

• As crises de consciência têm que estar resolvidas

• De forma alguma os soldados podem “perder a cabeça”

• É impossível batalhar sem o capacete

• Consciência, certeza, confiança e convicção da salvação.



6 – A Espada do Espírito (Arma de Ataque)

• Como Espada ela fere, corta, penetra e mata (He 4.12);

• Como fogo ela aquece, ilumina, queima e devora (Jr 23.29);

• Como Água ela limpa, purifica e mata a sede (Ef 5.26);

• Como Luz ela expulsa as trevas, e traz calor (Sl 119.105);

• Como Medicina ela cura, restaura e dá vigor (Sl 107.20);

• Como Pão Espiritual ela fortalece e dá vida (Mt 4.4).



7 – Vigilância e Oração (Arma de Ataque e Defesa)

• O Espírito Santo nos ajuda na oração (Rm 8.26-27);

• Ela sobe como incenso ao Senhor (Ap 8.3);

• Quando oramos elevamos a alma ( Sl 5.1);

• Orar e derramar o coração diante do Pai (Sl 62.8);

• Pela oração nos chegamos a Deus (Hb 10. 22);

• Orar é implorar ao Senhor a benção Divina (Êx 32.11).



EXEMPLOS BÍBLICOS DE INTERCESSORES

Neemias. Inconformado com a situação da sua cidade deixou a zona de conforto no Palácio real e foi interceder por Jerusalém. Ele ouviu o chamado de Deus e se propôs a fechar as brechas dos muros da cidade em ruínas (Ne 1.1-11).

Daniel. Levado ao cativeiro, assumiu a postura de intercessor de seu povo e, através do jejum e oração experimentou vitórias (Dn 1.1-21; 9.21-23; 10.2).

Jeremias. Lamentou, orou e intercedeu pelo seu povo (Jr 8.18-22; 9.1).

SEITAS: Uma grande mentira

Não bastassem o colapso do sistema imobiliário, o naufrágio da indústria automobilística e o mergulho na recessão, os americanos estão agora às voltas com uma vigarice monumental. Bernard Madoff, um figurão de Wall Strett, sumiu com 50 bilhões de dólares de seus clientes. Na delegacia para onde foi levado na semana passada e da qual saiu sob fiança, ele admitiu ter montado um gigantesco esquema tipo pirâmide - o mais manjado dos golpes financeiros. Consiste em remunerar os clientes mais antigos com o dinheiro dos novos investidores, sem produzir rendimentos reais.

 Madoff, que foi presidente da Nasdaq, a bolsa das empresas de tecnologia, oferecia retornos estáveis de 10% e 12% ao ano para o capital investido, independentemente dos altos e baixos do mercado. Nem mesmo a crise econômica havia batido às suas portas: seus investimentos cresceram 5,6% até novembro, enquanto o valor de mercado das empresas nas quais ele supostamente investia tinha encolhido 37,7%.

O esquema veio abaixo, como um castelo de cartas, quando clientes, de caixa baixa devido à crise, quiseram retirar 7 bilhões de dólares no começo deste mês. O próprio Madoff avisou os filhos de que tudo não passava de “uma grande mentira”. (1).

O grande intelectual inglês, autor da obra clássica Ortodoxia G. K. Chesterton (1874-1936), escreveu: “Acreditar absolutamente em si mesmo é uma crença tão histérica e supersticiosa como acreditar em Joanna Southcote (1750-1814). Ela se dizia virgem e grávida do novo Messias, e chegou a ter muitos seguidores”.

O fundador da Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade (Soust), Inri Cristo que garante ser nada menos que a reencarnação de Jesus e prega sua mensagem conforme o figurino bíblico: túnica branca, manto vermelho, sandálias de couro e coroa de espinhos.

A quem pensa que tudo não passa de um grande teatro escreve o jornalista Bernardo Mello Franco, mas segundo o teólogo Edson Martins, que defendeu tese de doutorado sobre os seguidores de Inri na Universidade Metodista de São Paulo, garante que a devoção é real e afirma: “O movimento dele pode parecer bizarro, mas a fé dos seguidores não difere muito das outras religiões. Eles acreditam mesmo”.

A grande mentira pregada por muitas seitas é a salvação das pessoas no profetismo do líder e de seus ensinos. Fora da sua seita não há salvação e nem felicidade.
Autoritarismo, exclusivismo e detentor de ‘toda verdade’ são características fundamentais das seitas.


NINGUÉM VOS ENGANE

     No discurso escatológico de nosso Senhor Jesus Cristo, os discípulos perguntam: “Qual o sinal da tua vinda e da consumação dos tempos? Jesus respondeu: “Atenção para que ninguém vos engane”. “Pois muitos virão em meu nome, dizendo: o Cristo sou eu, e ENGANARÃO A MUITOS”. “Pois hão de surgir falsos Cristos e falsos profetas, que apresentarão grandes sinais e prodígios de modo a enganar, se possíveis, até mesmo os eleitos”. Eis que eu vo-lo predisse” (Mt 24,1-24).

A arte de enganar vem desde o princípio da humanidade, tendo como autor o diabo, o pai da mentira (Gn 3,13; Jo 8,44).

A mentira como fundamento para toda arte do inimigo, só encontra valia na conexão com a ganância, ambição, idolatria e todo tipo de poder pecaminoso.

Três terríveis pecados pretendem dominar completamente o ser humano: a ganância de possuir muito dinheiro, o prazer desenfreado da luxúria e o desejo ardente de ser adorado como um deus.
Tudo isso pode conseguir criando uma seita. É muito fácil enganar o povo em nome de Deus. Uma seita ‘pode’ esconder todo tipo de crimes. Os líderes sectários sabem que não existe da parte do governo: municipal, estadual e federal uma fiscalização a rigor e permanente de suas atividades.

São sabedores dos fins obscuros das seitas poucos intelectuais, estudiosos da matéria e algumas autoridades competentes.
A nossa missão é esclarecer o povo sobre o perigo de certas seitas e conclamar as autoridades para uma maior atenção e averiguação dessas facções religiosas.

Diante de tantas seitas, não podemos ser ingênuos! Muita gente é usada e abusada de sua fé por seitas que vêem as pessoas como mercadorias.
São Paulo Apóstolo sabia e nos alerta sobre esses movimentos religiosos e suas táticas proselitistas: “Sabe, porém, o seguinte: nos últimos dias sobrevirão momentos difíceis. Os homens serão egoístas, gananciosos, jactanciosos, soberbos, blasfemos, rebeldes com os pais, sem afeto, mentirosos, incontinentes, cruéis, traidores, mais amigos dos prazeres do que de Deus; guardarão as aparências de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Afasta-te também destes”.

“Entre estes se encontram os que se introduzem nas casas e conseguem cativar mulherzinhas carregadas de pecados, possuídas de toda sorte de desejos, sempre aprendendo, mas sem jamais poder atingir o conhecimento da verdade. Do mesmo modo como Janes e Jambres se opuseram á Moises, assim também estas se opõem à verdade; são homens de espírito corrupto, de fé inconsistente. Mas eles não irão muito adiante, pois a sua loucura será manifesta á todos, como o foi daqueles” (2 Tm 3,1-9).

CONCLUSÃO
     Há um grande favorecimento para o crescimento da mentira sectária. A propaganda é violenta pela televisão, rádio, cinema, internet, revistas, livros, jornais, lojas, templos suntuosos e partido político. Tudo isso facilita chegar ao povo o engano da falsa doutrina cristã, a falsa prosperidade, promessas de curas, milagres, exorcismos, solução para todos os problemas e o céu mediante os dízimos e ofertas.
Cresce junto com o avanço da ciência e da tecnologia todo tipo de crises e a tamanha ignorância das pessoas.

Vivemos o mundo dos paradoxos e da estupidez.
As seitas não só trabalham pela via da lavagem cerebral como também pela mente esturricada.
Cabe aos profissionais sérios e de boa vontade ajudar as pessoas em seu momento de crises - principalmente afetiva - encontrarem caminhos, ferramentas, alívio, consolo, equilíbrio e segurança na sua potencialidade em Jesus Cristo e na medicina.

É nosso dever mostrar o Cristo verdadeiro, o Cristo Filho de Deus, de Maria, o crucificado e ressuscitado, amigo dos apóstolos, amigo de Maria Madalena, da família de Lázaro, companheiros das nossas dores e curas, das nossas tristezas e alegrias, daqueles que ganham e dos que perdem, dos que vão e dos que ficam.

Infelizmente, o povo conhece o Cristo da propaganda, sectário e da auto-ajuda.
Por incrível que pareça ainda hoje muita gente precisa conhecer e ter um encontro definitivo com o Cristo dos Santos Evangelhos.

Pe. Inácio José do vale
Professor de História da Igreja
Faculdade de teologia de Volta Redonda. 

Efusão do Espírito Santo

“Recebereis a força do Espírito Santo que virá sobre vós e sereis minhas testemunhas até os confins da terra” (Atos 1,8) Jesus, desde sua encarnação até a oblação sacerdotal na cruz, cumpriu sua missão, como cordeiro imolado que, com o Seu próprio sangue, conquistou para a humanidade uma redenção eterna ao oferecer-se a Seu Pai, movido pelo Espírito Santo.

“Eis aí o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.O Espírito Santo, presente e operante na MISSÃO DE JESUS é o primeiro fruto do Seu Sacerdócio e do Seu Senhorio. “Exaltado pela direita de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou-o como vós vedes e ouvis”.(Atos 2,33).

Jesus glorificado, por sua vez derrama o Espírito Santo, pelo poder soberano de Deus, para que a Igreja se abrisse à vida, para que nascesse o novo Povo de Deus, para que se cumprissem as promessas aos antigos profetas e para que ficasse selada para sempre e em toda a sua plenitude a nova Aliança (Ler Jr 31,31-33; Ez 36,27; Is 59,21). Essa plenitude do Espírito Santo foi prometida a todos os que crêem em Jesus como Messias Filho de Deus, Salvador e Senhor.Jesus é o “Pleno do Espírito Santo” e tudo quanto faz, brota dele, é fruto da ação fecunda do mesmo Espírito.

Depois de sua ressurreição e antes de sua ascensão ao céu, Jesus transmite aos seus apóstolos as instruções sobre o Reino de Deus. Recomenda aos apóstolos que não se afastassem de Jerusalém para esperar o cumprimento da Promessa do Pai. “Eis que eu vos mandarei o Prometido de meu Pai. Ele vos recordará todas as coisas”.A promessa do Pai se identifica, pois, com o Espírito  Santo. Com a vinda do Espírito Santo, a missão de Jesus alcançará a sua plenitude. João Batista havia dito: “Eu vos batizo na água, mas vem aquele que é mais poderoso do que eu… Ele vos batizará no Espírito Santo e no Fogo” (Mt 3,11).

Este é o ponto culminante da instrução de Jesus: os discípulos serão batizados no Espírito Santo. “Recebereis a força do Espírito Santo que virá sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra” (Atos 1,6-8). Esta afirmação de Jesus é uma chave: “Recebereis a força do Espírito Santo…”

Manifesta assim, a finalidade direta da Efusão do Espírito Santo que os apóstolos irão receber. Serão revestidos de uma força vinda do alto, receberão o Espírito Santo que é uma força divina, uma força de Deus. Será, pois, uma investidura de poder.

Em virtude dessa FORÇA DIVINA, os discípulos poderão, à semelhança de Jesus, plenos do Espírito Santo e no poder desse mesmo Espírito, proclamar a boa nova do Reino de Deus. (Ler Lc 4,1. 14.18.43; At 10,38). Essa mesma força do Alto transformará os missionários em testemunhas de Jesus ressuscitado e o seu campo de ação será o mundo “até os confins da terra…

”Obedecendo à ordem de Jesus, os apóstolos permaneceram em Jerusalém… “Todos perseveravam unânimes na oração com algumas mulheres e Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14).

Ao chegar o dia de Pentecostes, estavam todos reunido no mesmo lugar, o pequeno núcleo de apóstolos com Maria, reunidos, juntos, união comunitário de concórdia, amizade e caridade. “De repente veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam reunidos. Apareceram-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiam e repousaram sobre cada um deles” (At.2,3). Jesus subiu ao céu e de lá vem o Espírito Santo, força de Deus, que Ele havia prometido.

O vento impetuoso encheu toda casa indicando plenitude. As línguas como que de fogo, simbolizavam o Espírito Santo divino, purificador e santificador, que encheria a todos e os faria dar testemunho sobre Jesus, um testemunho como que de fogo.

O fogo, na Bíblia, acusa a presença de Deus. “E pousou sobre cada um deles e ficaram todos cheios do Espírito Santo. E começaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito os fazia proclamar”.(Atos 2,3-4).

Movidos pelo Espírito Santo, os apóstolos começaram a falar em outras línguas e proclamavam “As grandezas de Deus” nos idiomas próprios dos ouvintes.

É a intervenção de Deus, é a ação salvífica de Deus que ressuscitou Jesus Cristo, seu filho, ao qual glorificou e lhe comunicou a plenitude do Espírito Santo.

E Jesus derramou esse mesmo Espírito sobre os apóstolos, transformados pela EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO, começaram a proclamar o testemunho de Jesus de uma forma nova e de maneira diferente, com FORÇA E COM FOGO que o Espírito Santo lhes transmitia.

A proclamação das grandezas de Deus era feita com um entusiasmo particular. Pedro, após a efusão do Espírito Santo, com uma pregação de três minutos, três mil pessoas foram convertidas, tal era a unção e poder em suas palavras. (Ler Atos 2,14-41).

O Espírito Santo está sempre presente na COMUNIDADE CRISTÃ, comunicando-lhe sua “força” e seu “poder” para que seus membros continuem a missão de ser “testemunhas” de Jesus, cheios de alegria…

O orar em línguas é um dos sinais de Efusão do Espírito Santo, mas não é o único e nem o necessário, nem todos receberão este sinal com a efusão.  Pelos sacramentos, recebemos o Espírito Santo, mas continuamos medrosos, com pouca ação, tristes, angustiados, fracos, como os apóstolos antes da Efusão do Espírito Santo.

A promessa do Pai é para todos os que crerem em seu filho Jesus, é, portanto, para todos nós. Todos que desejarem, que buscarem, que pedirem ao Pai, em nome de Jesus, receberão esta plenitude.

“Vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem” (Lc. 11,13). Arrependei-vos e credes no Evangelho.

“Recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?” (Atos 19,2). Tomaram conhecimento da Efusão do Espírito Santo sobre os apóstolos, conforme nos relata as escrituras? Precisamos das doações carismáticas do Espírito Santo, para que sejamos testemunhas das grandezas de Deus no mundo de hoje.

O Espírito Santo, a grande promessa do Pai, a alma de toda missão salvífica de Jesus, continuará, impulsionando os missionários de todos os tempos para que continuem levando o testemunho de Jesus até os confins da terra, pois, a BOA NOVA DO EVANGELHO não pode ser detida.

ORAÇÃO: Os apóstolos faziam orações pelos novos fiéis, a fim de receberem o Espírito Santo. Visto que não haviam descido sobre nenhum deles, mas tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus. Então lhes impunham as mãos e recebiam o Espírito Santo (At 8, 14,17). Ler, meditar o livro dos Atos dos Apóstolos, os textos citados e outros. Orar de preferência em grupo.

Precisamos da comunidade para receber com maior plenitude a Efusão do Espírito Santo: “Senhor Deus, criador do céu e da terra, que prometestes o Espírito Santo a todos que lho pedirem em nome de Jesus, concede a teus servos a Efusão do Espírito Santo para que possamos pregar a tua palavra com toda “força e poder”, para que continuemos a missão de sermos testemunhas de Jesus.”

 Frutos que confirmam a Efusão do Espírito Santo em nossas vidas:Com nossa abertura ao Espírito Santo e à sua ação soberana, virão frutos de santidade e carismas para edificar a Igreja.

A vida nova do Espírito Santo gera frutos que se percebem aqui e ali…- Conversão interior radical e transformação profunda de vida;
- Luz poderosa para compreender melhor os mistérios de Deus e seu plano de Salvação;- Novo compromisso pessoal com Jesus Cristo;
- Abertura sem restrição à ação do Espírito Santo;
- Exercício ativo das virtudes teologais: fé, amor, esperança;
- Entrega generosa ao serviço dos demais, dentro da Igreja;
- Gosto pela oração e amor à Sagrada Escritura;
- Busca ardente dos sacramentos da reconciliação e da Eucaristia;
- Revalorização da missão da Virgem Maria no plano da redenção;
- Amor à Igreja e suas instituições;- Força divina para dar testemunho de Jesus em toda parte;
- Anseio de um ilimitado campo de apostolado…      

A Efusão do Espírito Santo é, portanto uma investidura de poder, não é um sacramento. O homem torna-se cristão mediante um processo que compreende:

- Conversão e a fé em Jesus Cristo;
- Recepção dos sacramentos de iniciação; batismo, confirmação, eucaristia. Todo aquele que recebeu os sacramentos da iniciação cristã torna-se Filho de Deus, foi incorporado a Cristo morto e ressuscitado, recebem o dom do Espírito Santo e pode participar da Eucaristia, banquete da Nova Aliança.A oração para “Efusão do Espírito Santo”, geralmente feita mediante a imposição de mãos, num gesto sensível de amor fraterno, consiste na oração, cheia de fé e esperança, que uma comunidade eleva a Jesus glorificado para que derrame seu Espírito, de maneira nova e em maior abundância, fazendo surgir na criatura um relacionamento novo com o Espírito Santo, para realizações das “Missões Divinas”.

(Palestra baseada nos livros: Renovação no Espírito Santo e O Espírito Santo na Igreja dos Atos dos Apóstolos, de Salvador Carrilho Alday, pela equipe de Comunicação da RCC). 

Fonte: Com. Shalom

NAMORO: Relacionamento a Três

 
Atualmente tem sido muito comum encontrar jovens feridos, insatisfeitos e até decepcionados com o namoro. Que razão pode haver para tanto descontentamento? Será que o amor verdadeiro é uma ilusão?



Na verdade, de uma forma sorrateira, a mentalidade hedonista – da busca do prazer pelo simples prazer – do mundo de hoje tem privado a muitos de conhecer e experimentar a beleza do autêntico amor humano, dom de Deus. Tem feito especialmente nossos jovens chamarem de amor o que não passa de uma frágil atração física. Tem nos ensinado que homem e mulher precisam constantemente medir forças, que temos de tirar algum proveito do outro e mais algumas aberrações... O grande problema é que esse tipo de relacionamento está muito longe do que Deus pensa sobre o namoro e é definitivamente incapaz de satisfazer a alma humana.



Diante disso, queremos lançar sobre esses jovens um olhar de esperança e dizer: é possível hoje viver um verdadeiro amor! Para isso, olhemos, a partir de agora, o namoro com os olhos do Espírito Santo e peçamos a Ele que arranque qualquer vestígio da mentalidade do mundo que ainda possa haver em nós.



Para começar, tenhamos em mente que, se quisermos usufruir as bênçãos e colher bons frutos de um relacionamento, não podemos queimar etapas. A amizade é necessariamente o primeiro passo. Estreitar os laços, conhecer os pensamentos, os valores, as virtudes e também as fraquezas um do outro. Nunca se contentar com as aparências, mas mergulhar na simples verdade do outro. Essa é uma fase muito gratificante, porque temos a oportunidade de descobrir as grandes riquezas do outro e de lhe revelar as nossas. Vale lembrar que é também um tempo propício ao autoconhecimento, imprescindível a qualquer tipo de relacionamento. É a partir daí que o sentimento começa a tomar forma, a amadurecer. Só então a nossa razão, agora livre de paixões enganadoras, poderá ser capaz de enxergar o que realmente sentimos um pelo outro e de fazer uma opção sensata.



E aí? Estamos prontos para namorar? Calma, ainda falta algo indispensável: conhecer a vontade de Deus. É preciso que os dois estejam atentos à sua Santa Vontade e que haja sempre uma partilha sincera de suas orações. O namoro deve estar sempre embasado no Senhor, caso contrário, será algo desordenado, uma busca de ambas as partes de se satisfazerem da maneira mais egoísta: de serem amados e não de amarem (a ordem dos fatores, neste caso, altera o produto); não existirá lugar para a gratuidade, para as delicadezas e para a feliz renúncia em favor do outro. Sendo assim, podemos concluir sem medo: todo namoro deve ser um relacionamento a três. De um lado, o rapaz, com seu jeito próprio de ser se derrama em amor para com a moça. Por sua vez, a moça, com a delicadeza que lhe é peculiar, busca amar o rapaz como ele é. No centro, Aquele que é a fonte de todo amor: Deus!!!



Agora que estamos aptos para um novo tipo de relacionamento, que tal consagrá-lo a Nossa Senhora? Ela será uma ajuda necessária nos desafios do dia-a-dia. Ninguém melhor que a Mãe de Jesus para nos ensinar a viver a castidade, a dar sem esperar recompensa e a perder para que o outro ganhe. Que mulher admirável recebemos como mãe e que cuidado ela tem pelos que se lhe confiam!



Por fim, recordemos sempre que não há maior amor do que dar a vida por quem se ama. Não é isso que Jesus nos ensina?!



Estamos tendo agora, não só o prazer de escrever sobre um tema tão belo para nós e Deus, mas também a alegria de, nas nossas vidas, testemunhar isto. Passamos por cada fase, vivendo cada etapa, vencendo cada desafio. Hoje, ao olharmos para trás, comprovamos a beleza de viver o tempo de Deus para cada coisa. Pondo este mesmo olhar no presente, testemunhamos a vitória do amor humano elevado à caridade de Cristo nas nossas vidas. E no futuro? Bem, o futuro a Deus pertence, mas com certeza ansiamos um dia estarmos diante do altar selando este tão belo amor que teve início numa amizade...



Fonte: Arquivo Shalom

 
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